domingo, 10 de janeiro de 2010

Contos de Pedro e Beatles...

      Então, estou em casa há algumas horas tentando achar algum "programa" para hoje.
      Sinto que minhas tentativas foram frustradas. Mas, não é sobre isso que quero falar. 
      Ontem estava na casa de uma amiga e depois de algumas cervejas, ficamos que nem uns paspalhos cantando singles, de Cazuza a The Strokes e passando pelos The Beatles e muita MPB.

       Foi realmente um momento maravilhoso. É tão bom poder ouvir um rock de qualidade e uma música brasileira de verdade, ao invés dos incansáveis Funk's por exemplo, como o mais novo que ouvi lá também: uh, aceita, uh, aceita... Acho que era isso.

       Nesse intervalo, em constante estado pré-placebo e de transcendência, pude até sentir Cazuza do nosso lado... (não usei drogas ok?) foi realmente um momento muito bom.

      Momento em que se conseguiu esqueçer dos problemas, das dívidas que outro fez no seu nome e de problemas que me meti.

      Diante disso tudo, percebi que uma amizade tem um efeito-antídoto para curar feridas e desanuviar a mente.
      Acho que já cheguei a comentar sobre minhas carências e fraquezas... A única que de fato me entendeu (minha primeira namorada), o destino tratou de nos separar.

      Gostaria poder de encontrar um amor incondicional, sem cobranças e que me faça completamente feliz.

      Acredito que isso exista. Bom, pelo menos ainda acredito, mesmo que as adversidades externas me façam achar que não.

      Enfim, sou péssimo para escrever sem algum sentimento exalando sobre meu corpo.

      As palavras ficam em tons de cinza, as verdades no estilo RadioHead de ser.

      Mesmo assim, meus votos são de fato que alguém me encontre e dê paz, amor e cuidados. Alguém que se possa confiar e distante desse mundo de artificialidade e momentaneidade.

      Sou chato? sim sou, nunca escondi. Mas por trás desse personagem, há um homem sensível, com cultura e que gosta de aprender consigo e com o outro, de dar carinho, de fazer amor.
 
      Espera-se que alguém um dia entenda isso e seja tão nobre como eu tento ser para me conquistar.


    so, anyone?


    Luiz Andrade

Nenhum comentário: