Uma amiga da Psicologia me emprestou um livro do nosso filólogo Friedrich Nietzsche.
Confesso estar feliz pois achei alguém que contempla os mesmos pensamentos que os meus sobre a moral....
O engraçado é que nosso amigo é do século XIX, um pequeno detalhe...
Seja como for, fica claro que a moral, nada mais é do que a obediência aos costumes e isso se dá em todos os âmbitos de nossa vida e sociedade.
O ser humano, é, como disse nosso amigo Locke ( que eu descordo em pequenos aspectos) uma tábula rasa, alguém que ao nascer, não tem opinião formada nem costumes pré-estabelecidos a seguir.
É a sociedade, O HOMEM (é ele quem quero ressaltar) quem ordena através de seus ritos, a este recém nascido os costumes a ser seguidos pelos homens de moral.
É bom sim que o homem tenha freios afinal, somos todos homens de paixões como o próprio Hobbes já assinalava a dois séculos atrás, e estas precisam ser controladas para que possamos viver em sociedade sem invadir e destruir o espaço do outro, o que na maioria das vezes fazemos já que a crueldade, ainda que impensada é uma forma de demonstração de poder e todos, gostamos dele.
Agora, preestabelecer (nova ortografia okay?) obrigações vinculantes aos homens, sob pena de castigo (seja ele por autoridade divina ou humana) e com o preceito do homem "bom" e moralista, aquele correto para a sociedade, é muito ruim.
1. Ruim por que limita o campo de atuação do ser humano e o padroniza no meio de bilhões que hoje existem no planeta;
2. Ruim porque castiga o homem e o tortura quando ele comete algo que para a sociedade em que está inserido é "imoral", martirizando-o.
3. Por fim, é ruim porque nos faz acreditar que o verdadeiro motivo para fazer aquilo que é moral ou seja, para cumprir os ritos da sociedade são os já preestabelecidos pelos costumes da sociedade em que se está inserido. Dessa forma, não usamos nossa racionalidade, o ato de pensar, pois já existem respostas para aquele tema, respostas estabelecidas por seu grupo, seja ele político, religioso, educacional, etc...
Para exemplificar, podemos colocar como exemplo a seguinte máxima cristã e de caráter moral:
"Deves não fazer sexo antes do casamento, se não, estará cometendo pecado e o pecador irá para o inferno"
Dessa forma, (1) quem obedeçe o rito, obedeçe porque ele é cristão e todos os cristãos não podem fazer sexo antes do casamento, (2) se por ventura ele desobedecer, comete pecado e fica se auto-flagelando, se sentindo culpado por ser um imoral trangressor, enganar a igreja que participa e ser um pecador que Deus punirá com o inferno e por fim, (3) não pensa de outra forma nem procura outra explicação do por quê de fazer ou não sexo antes do casamento se não, a de que Deus não quer nem a igreja e isso é pecado, errado e imoral pois já definiram assim,é isso, é o certo.
Dessa forma, não pretendo seguir a moral, não pretendo ser mais um na multidão, ser um cristão, católico, espírita, gay, heterosexual, esquerdista, direitista, pelego, radical ou qualquer outra forma de tachatismo social, eu quero mais é a revolução, a loucura, o que muda, o que transforma.
Não podemos avançar se todos obedecerem essa moral, esses ritos costumeiros de dominação social, de controle de massas, de apreensão de conhecimentos, é preciso o louco, o radical, o gay, o ateu, o agnóstico, a travesti, o esquerdista e o direitista radical...
É preciso alguém que peça 100 coisas para pelo menos 10 serem conquistadas, é preciso quem desmistifique o poder oculto da religião, da enganação pela punição divina, pelo castigo para os imorais...
Só dessa forma, poderemos avançar, poderemos desmestificar e descentralizar o poder das mãos das elites, seja o poder cultural de quem nem faz a cultura, o poder político de quem usa a política para vantagens pessoais, o poder religioso das mãos de quem nem pratica o que prega e sabe que tudo não passa de um concenso para controlar massas, mais precisamente um concílio, o de Nicéia, ou qualquer outro poder que não está sendo usado para o bem-estar das pessoas, de quem precisa só que está preocupado apenas em seguir a moral, em ser mais um, seja por desconhecimento ou por comidade.
Peço, aos que leem, que decidam quem querem ser, um ser bom, "moral" mas mais um na multidão e que nada contribui para o seu entorno a não ser repetir o que todo mundo diz, ou o "imoral", o "rebelde" o "louco", mas que contribui, que torna as coisas diferentes, que pensa e não aceita a opressão e domínio de uma maioria escrota e ignómica?
make your joice...
Confesso estar feliz pois achei alguém que contempla os mesmos pensamentos que os meus sobre a moral....
O engraçado é que nosso amigo é do século XIX, um pequeno detalhe...
Seja como for, fica claro que a moral, nada mais é do que a obediência aos costumes e isso se dá em todos os âmbitos de nossa vida e sociedade.
O ser humano, é, como disse nosso amigo Locke ( que eu descordo em pequenos aspectos) uma tábula rasa, alguém que ao nascer, não tem opinião formada nem costumes pré-estabelecidos a seguir.
É a sociedade, O HOMEM (é ele quem quero ressaltar) quem ordena através de seus ritos, a este recém nascido os costumes a ser seguidos pelos homens de moral.
É bom sim que o homem tenha freios afinal, somos todos homens de paixões como o próprio Hobbes já assinalava a dois séculos atrás, e estas precisam ser controladas para que possamos viver em sociedade sem invadir e destruir o espaço do outro, o que na maioria das vezes fazemos já que a crueldade, ainda que impensada é uma forma de demonstração de poder e todos, gostamos dele.
Agora, preestabelecer (nova ortografia okay?) obrigações vinculantes aos homens, sob pena de castigo (seja ele por autoridade divina ou humana) e com o preceito do homem "bom" e moralista, aquele correto para a sociedade, é muito ruim.
1. Ruim por que limita o campo de atuação do ser humano e o padroniza no meio de bilhões que hoje existem no planeta;
2. Ruim porque castiga o homem e o tortura quando ele comete algo que para a sociedade em que está inserido é "imoral", martirizando-o.
3. Por fim, é ruim porque nos faz acreditar que o verdadeiro motivo para fazer aquilo que é moral ou seja, para cumprir os ritos da sociedade são os já preestabelecidos pelos costumes da sociedade em que se está inserido. Dessa forma, não usamos nossa racionalidade, o ato de pensar, pois já existem respostas para aquele tema, respostas estabelecidas por seu grupo, seja ele político, religioso, educacional, etc...
Para exemplificar, podemos colocar como exemplo a seguinte máxima cristã e de caráter moral:
"Deves não fazer sexo antes do casamento, se não, estará cometendo pecado e o pecador irá para o inferno"
Dessa forma, (1) quem obedeçe o rito, obedeçe porque ele é cristão e todos os cristãos não podem fazer sexo antes do casamento, (2) se por ventura ele desobedecer, comete pecado e fica se auto-flagelando, se sentindo culpado por ser um imoral trangressor, enganar a igreja que participa e ser um pecador que Deus punirá com o inferno e por fim, (3) não pensa de outra forma nem procura outra explicação do por quê de fazer ou não sexo antes do casamento se não, a de que Deus não quer nem a igreja e isso é pecado, errado e imoral pois já definiram assim,é isso, é o certo.
Dessa forma, não pretendo seguir a moral, não pretendo ser mais um na multidão, ser um cristão, católico, espírita, gay, heterosexual, esquerdista, direitista, pelego, radical ou qualquer outra forma de tachatismo social, eu quero mais é a revolução, a loucura, o que muda, o que transforma.
Não podemos avançar se todos obedecerem essa moral, esses ritos costumeiros de dominação social, de controle de massas, de apreensão de conhecimentos, é preciso o louco, o radical, o gay, o ateu, o agnóstico, a travesti, o esquerdista e o direitista radical...
É preciso alguém que peça 100 coisas para pelo menos 10 serem conquistadas, é preciso quem desmistifique o poder oculto da religião, da enganação pela punição divina, pelo castigo para os imorais...
Só dessa forma, poderemos avançar, poderemos desmestificar e descentralizar o poder das mãos das elites, seja o poder cultural de quem nem faz a cultura, o poder político de quem usa a política para vantagens pessoais, o poder religioso das mãos de quem nem pratica o que prega e sabe que tudo não passa de um concenso para controlar massas, mais precisamente um concílio, o de Nicéia, ou qualquer outro poder que não está sendo usado para o bem-estar das pessoas, de quem precisa só que está preocupado apenas em seguir a moral, em ser mais um, seja por desconhecimento ou por comidade.
Peço, aos que leem, que decidam quem querem ser, um ser bom, "moral" mas mais um na multidão e que nada contribui para o seu entorno a não ser repetir o que todo mundo diz, ou o "imoral", o "rebelde" o "louco", mas que contribui, que torna as coisas diferentes, que pensa e não aceita a opressão e domínio de uma maioria escrota e ignómica?
make your joice...