domingo, 5 de setembro de 2010

A importância da Juventude como protagonista na mudança da política Brasileira


*Pedro Andrade


No próximo mês, no dia 03 de outubro, acontecerá a eleição que irá escolher o Presidente da República Brasileira, os Deputados Federais, os Senadores e os Governadores Estaduais e Distrital, bem como os Deputados Estaduais e Distritais.

Será também a Eleição que marcará o ápice do crescimento juvenil na população brasileira que irá durar até 2014 quando irá decair. Dessa forma, está eleição é um momento impar para a juventude do país. Nunca mais vamos ter tantos jovens de 15 a 25 anos em nossa população.

Portanto, temos nessa eleição o poder de influir nos rumos do processo eleitoral e na concepção do tipo de política que queremos para o Brasil do futuro.
Os políticos já sabem deste fato. Tanto é que as campanhas para a Presidência da República já estão conectadas nas mídias sociais e na Web 2.0. Marina Silva quer despontar como a “queridinha” do público juvenil e Dilma Rousseff tem a maior e melhor campanha de interação via web entre os presidenciáveis.

Isso tudo é bom, demonstra que os que estão disputando o poder estatal já perceberam que a juventude brasileira terá um peso importante na escolha dos futuros administradores e legisladores do País. Mas eis a questão: O jovem Brasileiro já se ligou para a importância do seu voto? Ele consegue perceber que a cada dia que a eleição se aproxima ele está sendo cada vez mais cooptado para tomar partido de um candidato? E principalmente, ele já se deu conta que é a sua escolha e forma de pensar a política hoje que vai decidir qual será a política para o Brasil amanhã?

Imagino que não. Os 40 milhões de jovens na faixa de 16 a 24 anos que irão votar neste ano, estão cada vez mais encarando o ato de votar como uma obrigação do que um dever. Além disso, muitos assumem posições radicais: 
Ou desacreditam da política e tudo que é político é ruim, corrupto e personalista, ou acreditam demais na política e o primeiro carismático ou com cara de via juvenil que aparece, consegue arrebanhar o jovem despolitizado e que quer mudanças para engrossar o caldo dos seus eleitores.

Não podemos encarar a política desta forma. Temos que nos identificar enquanto jovens e atores juvenis na mudança dos rumos de nosso País. É preciso buscar vias de participação nos movimentos sociais e no meio Estatal, apoiando e buscando candidaturas que apóiem as políticas públicas de juventude e que sejam juventude (sic). É na ampliação dos jovens nos movimentos que pressionam o governo; movimento negro, estudantil, da mulher, pela moradia, quilambola, etc., etc, que conseguiremos ruir este sistema obsoleto e esta classe política velha, retrógada e oligárquica para fora dos aparelhos do Estado. O velho só sai se o novo entrar.
A Corrupção só acaba se pessoas impolutas varrerem essa doença do País, Se a classe que hoje é juvenil e que amanhã será a política do Brasil, se dar conta de que não podemos mais aceitar a política do favorecimento, do apadrinhamento, do aparelhamento e do populismo em nosso Estado Democrático de Direito. Se der conta de que será ela que terá a função de norteadora dos anseios e crescimento da nação brasileira. Hoje já é sabido que precisamos de mão de obra para a economia em pleno crescimento e quem será ela? Nós jovens, é claro. Por isso, nestas eleições, vejam as propostas e o histórico do seu candidato. Eu apoio  e voto Dilma 13 porque ela tem políticas pra juventude e pro futuro do País, mulher séria, garantirá as mudanças sociais e a emancipação juvenil E voto em Babá 13131 para Deputado Estadual porque atuou na Pastoral da Juventude, no Movimento Estudantil, Foi um líder comunitário Jovem, É jovem, Defende a Universidade Estadual Capixaba, o Criação de Escolas técnicas Estaduais, o Financiamento ao Ensino, Pesquisa e Extensão e as criação das Praças esportivas com 8 mil metros quadrados de esporte, cultura e lazer; projeto do ministério do Esporte, que ele buscará e trará para o Espírito Santo.

Vote consciente no dia 03 de Outubro, vote em quem está preocupado com o seu futuro!

*Pedro Andrade é aluno de Direito da Universidade Federal do Espírito Santo, graduado em planejamento urbano e de transportes pelo Instituto Federal do Espírito Santo e atua como Coordenador do Cursinho popular Mudança no Estado, além de ser Diretor de Cultura do Centro Acadêmico de Direito da UFES.



Você, seu intelecto e sua alma... Nada além.

Começo a perceber que no final só sobram três seres: Você, seu intelecto e sua alma.
Nada mais perpassa para garantir a unidade e a complexidade de uma rede ampla em que se possa abraçar fraternalmente e dizer: Não estou sozinho!

Não pelo contrário, as garantias se dão em torno de um sentimento e provas factuais de cada vez mais você não ver ninguém e não mensurar nada em meio à solidão.
Percebe-se que cada dia é um dia a menos e ao mesmo tempo é outro a mais. Ao se dar conta, caminhamos para a beira da insanidade e da ignómia.

Tudo isso se dá pelo triste desprazer de no final das contas só sobrar você, seu intelecto e sua alma... O resto, no desenrolar epistemológico-filosófico-teológico da coisa é a desmembração destes três “seres”.

Vejam só: Para os adeptos do antropocentrismo - ateus, materialistas e individualistas, no final das contas só você é o responsável pelo seu passado, presente, futuro e morte. Para os intelectuais - agnósticos, neo-iluminista, cartesianos, kantianos, esclarecidos, a transcendência é imanente e perpassa pela sua mente, sendo assim considerado você intimamente ligado com a sua construção divina, ainda que essa não seja uma abstração humana. Já para os passionais, religiosos, aristotélicos, cristãos ou qualquer outro desdobramento em que se liga a pessoa a alma, o homem material no final das contas se mantém preso a sua alma ou vice-versa, que é sua companheira; inicialmente no plano físico e posteriormente no campo espiritual e eterno.

Ao passo que no fim da linha terrena (e durante seu traçado) nada mais somos do que nós mesmos, ou seja, ainda que estejamos rodeados de seres, na verdade estamos sós. Para os anti-individualistas, subjetivistas e cristãos, minha tese será mesquinha e incomodará pois parecerá que estou querendo afastar os homens de sua capacidade natural de se relacionar, quando na verdade o que quero provar é que por mais que o homem se relacione, na verdade isso se dará para alimentar a própria vontade de não estar sozinho, quando na verdade isso é impossível, pelo menos em seu ser imanente.
Para ser diferente, seria necessário que os seres humanos fossem dotados de poderes ou percepções que dessem a cada um a capacidade de se relacionar com o intelecto e/ou a alma do outro, o que até hoje a ciência e as percepções sociais mostraram não ser possível.

É triste para mim, nesta reflexão epistemológica que estou tendo neste feriado, perceber que na verdade, estou sozinho. Passo um mês em que me Abandonaram e jogaram-me ao relento. Mês vazio, insípido, incolor e transudo: pútrido e sofistico. 


Pedro Andrade