sábado, 31 de janeiro de 2009

Congratulações

Parabéns, Parabéns.
Já reparou que todos fazem isso? 
Me perguntaram por que não fiquei empolgado em ter pasado na UFES.
Num sei, talvez a idéia ainda não tenha sido digerida, talvez tenha sido um equívoco optar pelo curso que escolhi, talvez não tenha mereçido (não estudei)
Seja como for, espero que 2inove seja tão bom quanto 2008. Que as coisas continuem dando certo, que o país cresça, Que Lula consiga aprovar a emenda contitucional que zera o jogo e dá a ele a chance de se reeleger, que Obama vença a crise, que a paz mundial aconteça, que a fome no mundo acabe e que Coelinho da páscoa e Papai Noel tragam presentem pra mim neste ano =)


Pedro Luiz

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Após a tempestade, sempre vem a bonança!

Veja como são as coisas.  
Você já viu aquele ditado que '' por trás de uma grande tempestade sempre vem a bonança?''
Pois é, eu sempre acreditei nisso, mas tinha visto a tempestade me atingir na área do sentimento poucas vezes ou nenhuma vez.
Bom, ainda bem que vêm a bonança né?
E numa dessas minhas viagens solitárias pude ter a companhia de uma nova cantora ascendente.
Vendo o site da FNAC de São Paulo, ah, outra loja muito phoda que quando você for a sampa deve ver. tem uma em Plena Paulista perto da Estação brigadeiro.
Mas enfim, vi lá na top parade de vendas de CD essa ''cantorinha'' de 19a. com uma voz um tanto ligado ao negro americano e ao estilo forte britânico. Melhor que Amy Winehouse acreditem.
É ridículo quando alguêm quer escrever no seu blog mas não sabe o quê né? bom o blog é meu e hoje quero escrever sobre essa menina com estilo new folk que está prometendo ser a nova sensação de 2009. Procurem baixar Tired ou Chasing Pavements. Acreditem pra começar e se tornar fã é um começo.
Não queira ouvi-lás na hora de malhar por quê ai num vai rolar, procure nos momentos ''relax'' será mais proveitoso.
Por fim, acredite, a tempestade apareçe, nem sempre é em todas as áreas da sua vida (graças a Deus), aliás geralmente é só em uma, chega de jeito, mas sempre passa.
Se não passou, passará! e se tiver demorando tente fazer o que estou fazendo; ocupe a mente!

:~)

Pedro Luiz

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Um Simples Ensaio.

Hoje, teremos um ensaio.
Isso mesmo, um auto.
Personagem principal: Um adolescente confuso.
Secundários: Seus amigos, vários amigos - pode ser acrescentado uma dezena, família, isso sua família, ela está dando o apoio que não foi dado no ano em que passou e que ele precisou muito.
Triângulo amoroso? não ele acaba de terminar um longo amor e não vai se envolver em um romance muito meno num triângulo.
Local: Sua casa, sua cidade e a cidade vizinha, aliás e a que ele mais fica.
Drama: Ele tinha uma certeza do que ser quando chegasse a hora da faculdade. qual era? isso não será revelado. E agora? ele tem várias opções. Na Federal e em particulares e de graça.
Enredo: Se passa numa fase da vida em que ele, apesar de ter conseguido tudo que tentou no ano que passou, entra o ano com incertezas. Motivo? vários, não metê-lo num triângulo amoroso por ter saído de um romance complicado é um dos motivos. outros? decidir o que ser para o resto da vida pode se encaixar em outros.
Situação final: Não escreverei. afinal é só o ensaio de um auto não?
Vale acompanhar o final. a obra completa!

=D
Pedro Luiz

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Amizade? leia você vai se surpreender.

Um dia me perguntei se a amizade existe. Pré-conceituei que na verdade o que existe são pessoas tentando com um nível de falsidade infinitamente alto, agradar a outras.
venha, vou lhe contar uma história.

Quantas pessoas já tiveram um amigo? Não você não entendeu leitor, se respondeu - ah, eu tenho vários.
O que estou falando é daquela amizade onde tudo é recíproco. Os dois se doam um pouquinho, igualmente.
Apostem, isso não é um papo Gay. tztztztzt...
O que quero mostrar é a história dos sonhadores. Especificamente de um garoto que sonhava.
Me deparei com ele algumas vezes, tudo bem; várias vezes e em todas elas encontrei um sonhador.
A raiva batia no peito, latejavam os pulmões e dava uma pontada gélida no coração.
Por quê? Bem, simplesmente ele idealizava um lugar onde todos eram iguais, as pessoas gostariam de ver o bem uma da outra, a confiança podia ser dada ao primeiro encontro e que existia a verdadeira amizade.
Por isso, resolvi que era hora de colocar em teste seus princípios.

Durante anos, a vida do sonhador foi resumida em seus livros. Ele adorava ler. Era mais fácil acreditar nos livros, poder imaginar aquele mundo encantado, as pessoas felizes, os incontáveis animais, cores, tamanhos, formas e exibições contidos numa mensagem, num livro, em um SONHO.

Os pais do sonhador, Um senhor de altura mediana, olhos de peixe morto e boca de papel e uma jovem que fora preparada durante sua infância para se casar. Tinham a idéia de que era preciso segurar seu filho dentro dos livros o maior tempo possível. Eles sabiam que o mundo não era utópico como seu filho idealizava. Sabiam do gosto de fel na boca que muitas vezes seres humanos eram obrigados a amargar calados, sabiam de como o mundo poderia ser colorido e empolgante e ao mesmo tempo cruel para alguém como o sonhador. Tinham medo do que aconteceria com seu filho se ele adquirisse uma amizade que acreditavam não existir.

A amizade por si só, sem interesses, sem maquinações e tramóias para se dar bem à custa de algum desavisado.

Como eu sei de tudo isso? Bem essa é uma reposta que você terá em breve.

Aos 15 anos, era impossível em pleno regime absolutista o príncipe herdeiro não ter nenhum contato.

A Inglaterra estava no seu auge, a Dinastia dos Tudor haviam trazido muita riqueza e o sentimento nacionalista em um lugar onde vários reis, vários senhores e vários estados era perfeitamente comum. O poder agora estava na mão de um único rei, de um único senhor, de um único estado.

Legal? Se você fosse nobre talvez, mas, e a plebe? Como era? Ruim, muito ruim.

Havia um plebeu, cujo nome era famoso devido à facilidade de contar histórias, mesmo ele sendo analfabeto, suas palavras encantava a todos.

Sua casa era humilde, fora construída com um pouco de barro, palha, e algum tipo de rejunte que não pude saber ao certo quando vi. Não tinha mais que dois cômodos. As necessidades eram feitas na parte de trás da casa e enterradas, recicladas como adubo. Algumas vezes era impossível chegar até o quintal e os excrementos eram feitos ao longo da casa, os banhos eram raros e rápidos, o único lugar para se fazer isso era no rio Orwel distante do condado de Suffolk.

Comer, só era possível quando algum animal era morto por um nobre caçador e deixado para traz na floresta boreal ou as esmolas de libras dadas em troca das histórias davam pra comprar alguns pães.

Mesmo assim, o rapaz nunca deixava de contar histórias. As melhores histórias! Engraçado como a vida era amarga e mesmo assim as histórias eram tão doces.

Um dia o Príncipe, aquele garoto do qual lhe falei, que os pais não permitiam a ele o acesso ao mundo real, descobriu a fama do plebeu.

Ele estava cansado dos livros, cansado de só conhecer o mundo que ele imaginava e cansado de não poder compartilhar com ninguém tudo o que aprendeu. Neste dia, esbravejou querendo conhecer tal homem.

Quando seus pais haviam viajado para a fortaleza de Drogheda em busca de descanso, ordenou para que trouxesse o jovem plebeu contador de histórias.

É claro que não contarei aqui neste blog o desenrolar desta história, ficaria chato e provavelmente você não leria o final deste texto.

O que posso adiantar é que os dois se aproximaram de tal maneira, que começaram a confundir quem era o verdadeiro príncipe. Eram raras as suas aparições em público, e com a estreita amizade, ficava impossível distinguir o plebeu do nobre.

Ah, ouve uma morte também, os dois ficaram apaixonados pela mesma pessoa, uma moça do condado vizinho que levava verduras para o castelo.

Seu cabelo alucinava-os, era como o raio de sol, sua pele como o pêssego, seus olhos da cor do luar e sua fala suave como um suspiro.

Quando foi descoberto o amor. O príncipe pediu em casamento a bela dama, o grande amigo, não se contentou e o matou. Como eu sei disso tudo?

Eu sou aquele que no silêncio da noite é a sua única voz, aquele que na escuridão de uma rua deserta te manda andar mais rápido, que te faz às vezes entrar em transe e ‘’viajar na maionese’’, aquele que te deixa pesado quando faz algo errado. Sei das histórias, dos medos, das felicidades e dos anseios de muitos.

E acredite, quando presenciei está história, deixei de acreditar na amizade, pura, verdadeira, inocente e incondicional.

Percebi que as pessoas estão fadadas a se conhecerem, criarem um laço muito forte (ou não) de intimidade apenas por um tempo, enquanto estiverem convivendo no mesmo círculo e seus interesses não serem comuns.

Claro que ainda não vaguei pela mente de todo mundo, e acredite, estou trabalhando em uma neste exato momento que pode fazer este meu pré-conceito ser derrubado.

Esse rapaz acredita nas pessoas mesmo sem conhecê-las por completo, as ajudas mesmo sem receber nada em troca, é caluniada e fica em silêncio ou grita muito baixo, tem um conceito de amizade onde, não importa o que você faz por mim e sim o que eu estou tentando fazer pra te ajudar, pra melhorar a sua vida e o seu meio.

Quem é ele? Quem sabe você não olhe dentro de si mesmo, talvez não encontre, talvez tenha se lembrado de alguém com essa característica.

Seja como for, segundo Durkheim não estamos sozinho numa ilha e precisamos dessas amizades, destas socializações.

Minha visão de mundo? Estender a mão mesmo que tenham cuspido nela, ajudar, mesmo se o renegaram, doar, mesmo que o outro não o faça, confiar, mesmo quando tudo é prematuro. Enfim, fazer feliz mesmo se fizeram você sofrer.

Difícil? Sem problemas, eu sou a sua consciência e vou sempre te lembrar disso após essa nossa conversa, fique tranqüilo.


Bom 2009!


Pedro Luiz