quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

O que torna o velho novo?




Decidimos voltar com o Dialeto Urbano...




Essa pequena tentativa de construir o mundo, sempre foi recheada de divagações, textos políticos, poesias e sonhos de um escritor. Não merecia o silêncio… 

Por ser diário de um Citadino,  inspirava a doce iniciativa de sintetizar opiniões, sentimentos e expressões de uma história vivida intensamente…

Mas então, dilemas de uma juventude em movimento tornaram difícil ao jovem escritor produzir poesia, construir sonhos, trabalhar e estudar...

O Silêncio.

É então que o Dialeto se torna velho. Um simbolismo de opiniões, expressões e sentimentos de um Brasil recente, uma Estado e uma cidade atual e o desejo por um povo mais altivo.

[O] Que torna o velho novo? Um desejo? um sentimento de que nesse Brasil tão sombrio, nesses dias de notícias pessimistas e falta de esperança, de um conservadorismo onde o medo vence a esperança, o DIALETO URBANO se apresentará como um clarão, um feixe de luz no vazio, o desejo de que essa geração nos ajude a produzir um caminho.

Um processo de identidade com o seu país e a sua cultura. Um resgate da história e da própria noção de si mesmo, de sua classe social, do chão e da terra onde pisa. Um sentimento de que em tempos onde parece que a política não tem mais jeito, o sonho e a esperança novamente tenha lugar.

Uma vontade de que novamente, produzindo opiniões e impressões, a juventude acorde desse marasmo, resgate o seu passado, perceba como o Brasil é diferente hoje e não por acaso, torna-se tão urgente defender esse projeto democrático-social que corre tanto perigo no meio daqueles que sempre renegaram a nossa classe.

O Dialeto Urbano retorna, semanalmente, nessa esperança de que somos todos citadinos…