quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Versos e rabiscos...

26 ago 2011
Versos e Rabiscos de uma nuvem simples

Seu amor é o que me reconforta
Seu abraço é o que me acalma
Sua paixão é a que me excita
Seu olhar é o que me penetra.
Seu carinho é o que me faz bem
Sua amizade é que torna  tudo tão feliz
Você é o que sempre quis. 

Presente de aniversário para Luara.

Pedro Teixeira

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

E a nossa auto-suficiência não é nada no capitalismo



























E a minha auto-suficiência não é nada. 

O capitalismo mecanizou as estruturas do planeta e entendeu a natureza enquanto máquina. 

Aqui o mundo começou a se tornar hermocêntrico e o homem realmente achou que era maior que tudo.




























Com a revolução tecnológica e o surgimento do capitalismo liberal americano, o homem achou que poderia ser maior do que qualquer outro homem ou que qualquer responsabilidade com o meio ambiente. 

Em 2 séculos crescemos e consumimos mais do que toda a história do planeta contada em bilhões de anos. 



















































Com a crise global, o mundo começa a perceber quão foi explorado. 

Revoltas sociais, o Terceiro Mundo sendo o motor da economia do planeta, países ricos estagnados ou em recessão. 

Crise do clima, planeta entrando em colapso e lá fora, nem estão nos vendo. 

Para o universo, nem existimos. Sequer nos veem ou ouvem.


Em meio a tudo isso, os operadores do sistema econômico-político mundial, ainda não entenderam a responsabilidade que temos em manter a continuidade infinita do planeta ao invés de destruí-lo.

A humanidade precisa com a crise mundial, começar a repensar seu modelo político de desenvolvimento.

O capitalismo que tem como base o controle dos meios de produção em mãos individuais e o lucro pela exploração dos que só possui sua força de trabalho, além de ser degradante, é uma ameaça a existência de nossa humanidade. 

é preciso retomar o humanismo nas relações sociais e trazer a ciência de maneira interdisciplinada e emancipatória.

Pedro Teixeira

domingo, 25 de dezembro de 2011

NATAL: Vamos falar sério?

Natal. Momento importante de todo o calendário germânico em que as pessoas festejam o renascimento do cristianismo e mais recentemente: CONSOMEM.

A partir do mercantilismo e o fortalecimento do sistema mundial, natal se tornou data econômica, própria para suprir todos os saldos normais de um ano fiscal. Em momentos de crise econômica como a recente, natal é a esperança de conseguir um plus, nas já magras receitas acumuladas frente a crescentes despesas.

Para a maioria da população, o senso comum, momento de festejar mais um ano de vida, o menino Jesus e a família, comprando.

Longe de ser contra o natal enquanto modelo estipulado para reflexão anual, fico intrigado com a contínua tentativa do capitalismo em transformar em pseudo-mercadoria valores e moralidades e de quebra, cobrir o prejuízo de um ano todo.

O natal deveria ser momento para vermos o quão afastado nos tornamos de qualquer natal cristão ou de qualquer tentativa de uma sociedade mais humana.

O afastamento do homem e seu aprisionamento distante da sociedade, do mundo real, têm provocado uma sociedade que já não se enxerga em si mesmos, ou seja, com o ápice do individualismo, este natal comemora o auge da auto-suficiência humana.

Para o futuro, nos próximos natais, que possamos reverter essa ordem tão perversa e reaproximar o homem do seu social com igualdade, respeito e democracia.

Feliz Natal. 

Pedro Teixeira

sábado, 17 de dezembro de 2011

Nota da Juventude do PT no Espírito Santo em defesa da Democratização das mídias, da informação independente e do combate a corrupção pela Reforma Política.



Vivenciamos nestes últimos dias exemplo claro do uso da comunicação de massa, um bem público e concessão do Estado às radiodifusoras, sendo usado para fins privados.

A Rede Gazeta ao manipular informação, distorcer fatos, omitir notícia e reproduzir informação parcial, faz isso com o intuito de desestabilizar o modelo Petista de governar Vitória as vésperas das eleições de 2012 sem compromisso com a verdade.

Mostra assim seu compromisso com os setores mais reacionários da política Brasileira (DEM/PSDB/PPS), bem como demonstra claramente seu alinhamento a Grande imprensa Nacional com o intuito de conter os avanços democráticos do País patrocinado pelo Campo Democrático Popular e o PT.

Faz isso por que sabe que o PT tem como pauta histórica e fundamental a democratização da Grande Mídia. Única forma de difundir a informação REAL do que ocorre no país.

A dois mandatos a Prefeitura de Vitória com o PT a frente de sua administração, não vê espaço para o malfeito e o desvio. Fomos pioneiros na publicação de nossos gastos para qualquer cidadão visualizar. Criamos plano de carreira para os servidores e transferimos as responsabilidades técnicas para servidores concursados.

Além disso, investimos pesadamente numa administração mais humana e democrática.

 Algo completamente diferente das Gestões do PSDB a frente da Capital, marcadas por CPI’s, desvios, assassinatos, privatarias e o desmantelamento da Gestão Municipal.

Não podemos aceitar que a bandeira contra a corrupção seja encampada agora como se fosse resultado da mobilização da grande imprensa e dos partidos de direita, em defesa do Brasil.

Há 30 anos o Partido dos trabalhadores é intransigente quando o assunto é corrupção. Antes do PT assumir o poder executivo, impunidade era algo rotineiro no País.

Nos anos em que o PT está no poder, todas as irregularidades na gestão pública foram investigadas e levadas para a apuração da justiça.

Entretanto não será com as mesmas “regras do jogo” que venceremos a impunidade e a corrupção.
É preciso que a sociedade brasileira se MOBILIZE de maneira independente e não manipulada pela imediata REFOMA POLÍTICA com o fim do financiamento privado das campanhas políticas, o fortalecimento do partido e por mecanismos mais eficientes de controle dos gastos públicos como o CONSOCIAL.

Não será o denuncismo infundado que apagará a Gestão do PT a frente da Cidade de Vitória. Não será a informação manipulada, parcial e tendenciosa que desestabilizará nosso projeto para 2012.

O modo petista de governar Vitória encerrará 2012 analisado sob qualquer parâmetro e com qualquer índice como uma gestão completamente superior em termos de investimento social e de qualidade na gestão que qualquer outra gestão patrocinada pela grande imprensa e pelos Partidos conservadores, principalmente o PSDB.

O PT tem candidata própria para a Prefeitura de Vitória, está bem avaliado pela população e tem competência para administrar a cidade.

A Juventude do PT estará firme na defesa de uma Candidatura do PT para 2012 e na continuidade deste projeto que não só foi mais eficiente que a administração tucana, como conseguiu nivelar a Vitória do Norte e a Vitória do Sul.

Repudiamos toda e qualquer manobra de uma mídia que se baseia em cotas de patrocínio e financiamento para reproduzir informação.

Marco Regulatório da Rádio Difusão e Reforma Política já!


Juventude do PT do Espírito Santo

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O novo Parque Tancredão e a sua representação na Juventude

*Pedro Teixeira

Neste Sábado, 17 de Dezembro às 8 horas, o Novo “Tancredão” será inaugurado com direito a festa que a data merece. Mais do que um Conjunto Poliesportivo, o Parque Tancredo Neves representa o acerto do PT e da Gestão COSER em investir na área social, mais especificamente no combate a violência de jovens, na capacitação da juventude e no acesso a equipamentos públicos repletos de funcionalidades para a juventude

O Centro de Referência da Juventude, as Academias populares, o Circuito Cultural, os Telecentros e o Projovem são alguns exemplos de uma política que reinseriu na sociedade milhares de jovens e deu acesso ao conhecimento e ao lazer a outros tantos, nivelando anos de exclusão social da Vitória do Norte pela Vitória do Sul.

Implantar o maior complexo poliesportivo do Estado com uma área de 52.764,54 m² é um projeto ousado. Fazer isso no núcleo de uma das regiões com maiores índices de assassinatos e encarceramento de jovens da cidade é gratificante.

Gestores e conhecedores de PPJ’s sabem do resultado a médio e longo prazo que essa política social de juventude poderá provocar se esse equipamento social for aberto, democrático, inclusivo e acessível a toda a população da Cidade de Vitória e do Estado.

Em 2012 a Prefeitura de Vitória, com o fim das obras da Fábrica do Trabalho, de parques, praças, academias populares e outros tantos equipamentos que estão em andamento, somados aos equipamentos públicos existentes, não só mostrará o Investimento feito pela PMV diretamente na população que utiliza destes instrumentos (majoritariamente jovens de 15 a 29 anos), como também o resultado de 8 anos de investimento na qualificação profissional, na atenção a saúde, a educação, ao esporte e ao lazer da juventude do município de Vitória e  o acerto em investir na juventude, herdeira do presente e formadora do futuro.

Para isso, neste fim de mandato, a Prefeitura precisa articular todos os programas executados por suas Secretarias.

É importante organizar um levantamento quantitativo de suas ações, corrigir e nivelar o necessário e conseguir desembocar todas estas ações de forma articulada, visível e fomentadora de resultados que estes investimentos sociais na Juventude de Vitória proporcionou na busca por  uma cidade mais humana.

Assim é fundamental que a gestão e o acompanhamento dessas políticas seja acompanhada de perto pelo Prefeito numa estrutura mínima que consiga monitorar e organizar os resultados, interligar as políticas desconexas e promover ações de resultado.

O espaço vazio ocupado pela extinção da Gerência Política e da Gerência Executiva dos projetos de juventude precisa ser urgentemente ocupado para finalizar as ações de políticas públicas de juventude, num link direto com o encerramento das políticas estratégicas desta gestão do PT.

Dessa forma, os 8 anos do modo petista de governar, mostrará não só a melhora excessiva de todos os índices qualitativos e quantitativos se comparado a GESTÃO TUCANA ou qualquer outra como deixará claro o acerto político-social em investir diretamente em Políticas Públicas de Juventude.

Vitória com certeza já sairá na frente por ter sido pioneira no Espírito Santo ao investir em políticas transversais de juventude e na criação de sua estrutura-organizativa de acompanhamento e execução.

Sem dúvida Vitória deve ser parâmetro para qualquer debate de criação de órgão gestor e de execução de políticas públicas no Estado.

Parabéns ao Partido dos Trabalhadores e a gestão do Prefeito João Coser por empregar grande parte do acúmulo da Juventude do PT e das Políticas Públicas de Juventudes iniciadas na Era LULA.



*Secretário Estadual de Juventude do PT do ES eleito.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Seminário “A História das coisas e seus desdobramentos” Sociedade – Opressão – Educação e Drogas.

LOCAL: SALA 32 - IC I (Prédio de Ciências Exatas) - UFES


PROGRAMAÇÃO


9h - Abertura
Exibição do documentário “A História das coisas” – Annie Leonard

9.30h – DEBATE INAUGURAL

10.30H – O Sistema-Mundo e a Sociedade
Exibição do Filme “ A Globalização vista do lado de Cá” – Milton Santos
Facilitador – Carlos Alberto Feitosa Perim

12h – Almoço

13h – Por um mundo sem opressões – A liberdade respeitada como Direito Fundamental para uma nova Sociedade

14h – Gramsci e Educação Libertadora
Exibição do Filme “Filósofos e Educação – GRAMSCI”

16.20h – Segurança Violência e Drogas – Que falsa percepção é essa?
Exibição do documentário da Super Interessante: “A verdadeira história sobre a Maconha”. 

sábado, 3 de dezembro de 2011

Pelo Espírito Santo, sem FUNDAP, pelo Brasil

Pelo Espírito Santo, sem FUNDAP, pelo Brasil

*Pedro Teixeira

É fato que em momentos de crise e com o objetivo de resolver problemas que emperram dado processo de desenvolvimento, idéias temporárias são criadas até que se consiga colocar as coisas no rumo certo e definitivo.

O FUNDAP – Fundo de Desenvolvimento das Atividades Portuárias, é o resultado de uma idéia temporária que acabou se tornando falha no percurso do próprio desenvolvimento que ele próprio ajudou a alavancar.

O Espírito Santo era nos anos 1970 um Estado basicamente cafeeiro e que precisava urgentemente ampliar seu mix econômico. A Ditadura Militar viu no mar um bem natural favorável naquele momento para iniciar a reorganização de sua matriz produtiva.

Hoje, passado 40 anos de sua criação o FUNDAP que outrora era provisório, promete para este final de 2011 ou início do ano que vem, uma das maiores batalhas por sua sobrevivência que anda capenga há anos.

A necessidade de proteção da indústria nacional em tempos de crise econômica, aliada ao empenho do Governo Dilma em promover a reforma tributária e o fim da guerra fiscal, aponta para o fim de um Fundo criado exclusivamente no Espírito Santo e que não possui nenhum precedente em qualquer outro ente da federação.

É uma pena que tal tema nestes últimos meses venha sendo tratado de forma tão superficial por todos nós. O FUNDAP tinha como objetivo o fomento ao comércio exterior e a ampliação das atividades meio e fim criadas para atender tal demanda.

Hoje o Espírito Santo já pode comemorar a marca de maior porto de recebimento de importados no Brasil. Por aqui, importados sofrem o processo de nacionalização da mercadoria, com uma diferença do restante do Brasil: O pagamento do ICMS é postergado ao invés de ser pago no ato do recebimento da mercadoria e sua taxa de tributação hoje é de 12% (bem inferior ao restante do Estados Brasileiros).

O incentivo é tão bom que deste valor,  8 % é repassado para as empresas que atuam neste segmento em forma de financiamento com juros de 1% a.a.

Os outros 4% é dividido entre Governo do Estado e os 78 Municípios Capixabas com estes recebendo cerca de 3% desta receita.

Em termos iniciais, algo realmente milagroso para incentivar o comércio exterior e a propulsão da economia em todo o Estado. O problema é que de incentivo, o FUNDAP se tornou privilegio.

Ao postergar o pagamento que deveria ser imediato, e reter 8% do ICMS para refinanciá-lo (o que na prática é cobrar apenas 4% de imposto), o Governo do Estado arrumou maneiras para garantir certa liquidez e competitividade exportadora. Ao mesmo tempo as empresas de Comércio Exterior arrumaram uma forma constante de obter empréstimos a custos baixíssimos e praticamente ter seus custos em impostos reduzidos em 2/3,

Em longo prazo tal distorção promoveu comodismo geral por parte dos Municípios que aprenderam a ganhar tributação extra, ao Governo do Estado que garantiu 35% de sua liquidez em investimento capitaneada pelo BANDES e as empresas que arranjaram uma forma de manter seu privilégio no comércio exterior do País com grandes lucros e baixos custos.

Não tenho a intenção com este artigo de ser contra o FUNDAP enquanto incentivo para diversificar a cadeia produtiva estadual em um dado momento histórico. A crítica é quanto a permanente tentativa de se perpetuar um fundo que deveria ser provisório.

O Sistema FUNDAP já cumpriu seu objetivo – fomentar as atividades de comércio exterior e toda a cadeia de serviços e apoio para diversificar a cadeia produtiva estadual.
Hoje, passado quatro décadas de sua existência, o FUNDAP é incapaz de aplicar efetivamente sua verba rubricada com destino a cultura, infra-estrutura e transportes em seu montante total.

Além disso, a concentração no sistema SINCADES e no BANDES dos recursos a serem usados em projetos industriais, agropecuários, de pesca, de turismo, de florestamentos e reflorestamentos, de serviços, de saúde, de educação, sociais, de transporte, de infra-estrutura não governamental, de construção, de natureza cultural ou de comércio e que através de mecanismos fiscais nunca são empenhados totalmente, desviam a função do FUNDAP e o tornam um fundo de investimento com autonomia para executar obras públicas mas sem licitação.

Um Estado com suas contas em dias, fluxo de caixa e um governo acertado com o bem popular e comprometido com o futuro e o desenvolvimento Nacional deveria agradecer os 40 anos de “vacas gordas” e apontar saídas para o que o FUNDAP realmente é: Um fundo provisório que caminha para o fim.

Só assim é possível se pensar em alternativas para o financiamento dos municípios que perdem um imposto de 3% escalonado e que deveriam ser beneficiados com investimentos futuros na mesma proporção.

Além disso, é urgente a criação de um novo modelo econômico para o Espírito Santo que seja conectado com o mundo do futuro, com um planeta mais verde, sustentável e com proteção social.

Por fim é necessário um Governo Federal que invista a curto e médio prazo pesadamente em obras de Infra-Estrutura tais como o corredor Centro-Leste, o Aeroporto de Vitória e o Porto de Águas Profundas, e em financiamento de baixo custo ao Tesouro Estadual e aos Municípios como compensação ao Espírito Santo por abrir mão do Fundap em nome da competitividade nacional e por contribuir com o fim de uma guerra fiscal que só atrapalha nosso desenvolvimento diversificado e nossa competitividade real frente ao mercado global que já demonstra sinais de sobra de mercadoria.

A comunidade política capixaba, ao invés de culpabilizar o Governo Federal, o PT ou qualquer outro pelo fim da sobrevida extremamente prolongada do FUNDAP, deve urgentemente fazer sua autocrítica na incapacidade de propor alternativas de longo prazo ao desenvolvimento do Espírito Santo.

  
*Pedro Teixeira é Secretário Estadual da Juventude do PT